Somos sempre a vida póstuma dos outros: mapa para uma pró-memória
DOI:
https://doi.org/10.34619/blta-jx41Parole chiave:
pró-memória, campo cego, projeção, ficção, arquivoAbstract
Este número propõe o conceito de “pró-memória” como uma variação da “pós-memória”, deslocando o foco da relação com o passado para o impacto da projeção – de si, do espaço e do presente – na constituição da memória. Em vez de recuperar vivências indiretas, a pró-memória descreve o movimento de procurar lidar com as lacunas, os silêncios e as ausências do arquivo e da memória, abrindo espaço para narrativas antes invisibilizadas. A ideia de “sobre-memória”, entendida como acrescento ou excesso, colabora com essa noção e reforça o modo como memórias alheias interferem na construção da nossa própria memória. Ao inaugurar o conceito de pró-memória, e ao explorar as ferramentas que este convoca, este dossier propõe um debate crítico sobre novas formas de narrar, lembrar e reinscrever o passado no presente, acreditando que desse esforço possam emergir metodologias e práticas inovadoras para investigar e trabalhar com a memória e o arquivo e os seus campos cegos.
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