A Garganta
DOI:
https://doi.org/10.34619/55tm-ndtnPalabras clave:
arqueologia dos media, garganta, discurso, imagem, técnicaResumen
Neste ensaio visual revisita-se a metodologia de William Burroughs em A Revolução Electrónica (1970) e, traçando uma arqueologia à carga viral da palavra, descobrir a garganta como media. Sabemos como no princípio era a palavra, e a palavra fez-se carne: a carne humana no princípio da garganta, órgão que programou os primeiros hominídeos para a fala. Seminalmente, a garganta é o media-técnico que fabricou o humano e produziu a História – na garganta alojou-se uma tapeworm, um micro-filme parasitário ainda e sempre ativo, que ávida e incessantemente quer expandir-se, conquistar territórios, e deseja o lugar do discurso: daí que a palavra (imagem-texto e discurso), que é tanto código como programa, seja susceptível de ser trabalhada, copiada, amplificada, retransmitida, censurada, boicotada, misturada e imaginada.
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