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Medievalista 37 - Dossier: "What survives after death? Parish Communities and Death Commemoration Strategies in the Medieval City – In memoriam Clive Burgess"
Núm. 37 (2025)Faz parte da condição humana a consciência do paradoxo fundamental da vida, marcada pela fragilidade e pela finitude, mas também por uma força imparável de renovação e de superação, de desejo de ultrapassar a voragem do tempo e evitar o esquecimento. Recordar, fazer memória, celebrar e ter memória em conjunto, foram, desde sempre, formas não apenas de resgatar as vozes e os feitos do passado, mas também de os fazer actuais, tornando-os de novo significativos, eficazes. Por isso os documentos fizeram-se monumentos, determinados sítios tornaram-se lugares de memória, as datas, os sítios e os eventos foram rememorados por gestos e ritos socialmente significativos, capazes de os tornarem actuais, em toda a sua força simbólica. O modo como se recorda, e, sobretudo, como as sociedades recordam, combina a capacidade de guardar e transmitir a memória, de a evocar e comemorar, ou de a fixar em ritos, lugares ou narrativas.
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Medievalista - Dossier "Diplomacia dos Príncipes Herdeiros"
Núm. 36 (2024)Em 2024, o Instituto de Estudos Medievais (IEM) celebrou vinte anos de existência como unidade de investigação. Com algum atraso, é certo — foi em 2002 que se apresentou à primeira avaliação da FCT —, mas talvez inevitável quando se estuda uma época que tinha outra concepção do tempo, mas que sabia como apreciar o valor dos rituais e das cerimónias. Como de regra, assim se fez. A celebração foi, desde logo, uma comemoração, uma recordação em comunidade dos fundadores do Instituto e da herança destes, acompanhada pela evocação do percurso do IEM e das realizações e sucessos que este alcançara naquele período. De tudo se fez memória no renovado portal do Instituto (https://iem.fcsh.unl.pt/20-anos-iem/), com recurso a fotografias, a cartazes e a testemunhos de investigadores doutras unidades e instituições, dentro e fora do país.
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Medievalista 35
Núm. 35 (2024)Viva a Medievalista! Nem mais, nem menos. Foi assim mesmo, com estas palavras, que o Professor José Mattoso terminou, em Novembro de 2022, uma mensagem que dirigiu à Redacção da revista. Felicitava-a então pela qualidade do nº 32, o último publicado em Julho desse ano, e pelos contributos que a revista do IEM trazia para a renovação da investigação sobre a época medieval. Não era isto uma novidade – em anos anteriores, já fizera comentários elogiosos sobre o rumo da revista e do instituto —, mas era por certo a primeira vez que se manifestava com tal entusiasmo, atitude mais rara em quem cultivava a contenção dos gestos e a moderação. Havia talvez boas razões para tanto, das mais recentes às mais antigas.
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Medievalista 34 - Dossier "Crónicas Medievales"
Núm. 34 (2023)Vem a lume um novo número da Medievalista, numa data em que, encerrado o ano lectivo, se começam a fazer planos para um tempo de descanso, de encontros e de maiores demoras na fruição das coisas e, para muitos, na visitação de livros, ensaios ou mesmo textos mais breves que ficaram em lista de espera por causa das urgências da vida académica e profissional. São por vezes textos mais antigos, familiares, que agora se revisitam, como num diálogo com autores, personagens e lugares, que de algum modo se tornaram próximos, quase fazendo parte de quem os leu.
Em certa medida, é também esta a aproximação que se propõe em muitos dos artigos reunidos neste número, aplicada a textos e autores de geografias e de cronologias diversas, que procuraram construir uma determinada memória do passado, uma narrativa dos acontecimentos tornados mais significativos pela situação vivida por quem os organizou e redigiu, ou pelas instituições em que estes se inseriam. Longe da ingenuidade positivista que neles procurava sobretudo a identificação dos factos que, depois de situados no tempo e numa sequência de causa-efeito, permitiam uma reconstituição objectiva do passado, do que efectivamente se passou, a investigação actual, aprofundando os diálogos com outras disciplinas, da literatura e da filologia aos estudos culturais, veio mostrar a complexidade desses processos de construção da memória do passado. Em particular, a necessidade de os ler e interpretar à luz dos respectivos contextos de produção, das agendas de cada autor, mas também das múltiplas intertextualidades a que muitas vezes apelam, ou nas quais se suportam e se legitimam. Como se esta arqueologia dos textos não dispensasse a recuperação da história destes, nem dos autores por detrás deles…
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N.º 33 (2023): Medievalista - Dossier “O Castelo de Belvoir e a arquitectura fortificada da Ordem militar de São João”
Núm. 33 (2023)Faz-se memória nesta Medievalista da Ana Cristina Lemos, outra jovem investigadora do Instituto de Estudos Medievais precocemente desaparecida. Especialista no estudo das iluminuras e pioneira nas pesquisas sobre a cor, a ela se ficou a dever a análise do Livro de Horas de D. Duarte, e, sobretudo, a descoberta e a valorização da colecção de Livros de Horas do Palácio de Mafra. Tal como recordam os textos adiante publicados, que lhe prestam uma última e comovida homenagem, a Ana Lemos era mais que uma investigadora competente. Não só era uma professora atenta à formação integral dos seus alunos, como uma cidadã empenhada, com uma vida de militância pelas causas cívicas, artísticas e culturais. De uma forma que lhe era própria, fazia assim justiça à velha lição de Marc Bloch, que aconselhava os aprendizes de historiador a viverem a vida do seu tempo para poderem compreender e decifrar os restos que ficaram das vidas do passado. Tanto por fazer história, como por fazer que esta acontecesse todos os dias, era quase inevitável que a Ana Lemos deixasse uma impressão viva nas vidas e nas memórias dos seus colegas, amigos e professores. Como fazem as cores de que ela tanto gostava.
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N.º 32 (2022): Medievalista
Núm. 32 (2022)Há muito que a Medievalista procura afirmar-se como uma revista de referência na área dos estudos medievais. Com a publicação regular de dois números por ano, sempre em acesso livre e sem quaisquer custos para autores e para leitores, tem apostado na criação de uma plataforma internacional de divulgação, de partilha e de debate de ideias e de perspectivas. Através da publicação de estudos inovadores, pretende cruzar diferentes áreas disciplinares e transpor as tradições historiográficas mais diversas, para aproximar as distintas geografias de estudo e de investigação em estudos medievais. Tem sido esta a vocação da Medievalista nos últimos anos, num impulso para revitalizar as fronteiras dos saberes e das disciplinas da melhor forma, aspecto que é, aliás, património comum do Instituto de Estudos Medievais.
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Medievalista - Dossier Temático "Intercâmbios Peninsulares"
Núm. 31 (2022)Este número de Medievalista contiene un interesante ensayo sobre la Historia Contemplativa de José Mattoso. Incluye también un número muy significativo de textos, iniciativas e investigaciones en curso, de los orígenes más dispares, que son otros tantos testimonios de las distintas formas de hacer y comunicar ciencia en el campo de los estudios medievales. Se espera que, con ellos, la revista se consolide como un espacio de difusión, debate y puesta en común de conocimiento, dudas y preguntas, en acceso libre y abierto a la participación de todos, sin costes de ningún tipo, ni siquiera para lectores o investigadores. Como siempre se ha hecho en Medievalista y se hará en el futuro.
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Medievalista - Dossier Temático "Do Oriente ao Ocidente: As Ordens Militares"
Núm. 30 (2021)Abre este número de Medievalista con otra nota de pesar, motivada por la desaparición de tres ilustres investigadores: José Marques, Filomena Barros y Helena Avelar, tres nombres que dejan un legado muy significativo en diferentes ámbitos, desde la historia de la Iglesia y las instituciones eclesiásticas, las minorías étnico-religiosas y el complejo estudio de sus relaciones con la mayoría cristiana, o la astrología y su importante papel en el contexto de la cosmovisión medieval y el conocimiento científico. El grueso de este número está formado por un número temático, coordinado por Luís Filipe Oliveira y Gregory Leighton, sobre el mundo de las órdenes militares. El resto de artículos, reseñas, presentaciones de tesis y noticias muestran y amplían la diversidad y pluralidad de temas y perspectivas, además de atestiguar la vitalidad y resiliencia de los estudios medievales en tiempos de pandemia.
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Medievalista - Dossier Monográfico "O Bestiário Medieval"
Núm. 29 (2021)Abre este número de Medievalista con otra nota de pesar, motivada por la desaparición de Peter Linehan el 9 de julio de 2020. El grueso de este número lo forma un número temático, coordinado por Adelaide Miranda y Pedro Chambel, y dedicado al estudio de la Bestiario medieval. Algunos de los textos son de autores de renombre, pero muchos otros pertenecen a investigadores más jóvenes, de diferentes países e historiografías. Esta apuesta por la diversidad de orígenes, temáticas y perspectivas se observa también en las secciones fijas de la revista. A través de ellas, se muestra la resiliencia y creatividad de los estudios medievales, en sus más diversas áreas disciplinares, pero también la posibilidad de convertir las dificultades actuales en una oportunidad para un mayor intercambio y debate de saberes.
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Medievalista 28
Núm. 28 (2020)Este número de Medievalista contiene algunas novedades. Las más decisivas son la simplificación del título de la revista —Medievalista on-line pasó a ser Medievalista—, la adopción de una nueva plataforma de gestión y edición y una renovación de la gráfica con la que se presenta la revista. Sin abandonar el legado del pasado, en particular la apertura a investigadores de otras lenguas y otras historiografías, el número actual integra una vez más un dossier temático sobre el papel de los eclesiásticos en la construcción de las monarquías medievales. También cuenta con otros tres artículos de diferente temática, todos ellos de autores de fuera de la península, además de las secciones habituales, como noticias, reseñas y presentaciones, a las que se ha querido dar, como se hará en el futuro, una visión más amplia y sistemática.
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Medievalista 27
Núm. 27 (2020)En el número anterior de Medievalista, publicado en línea el 1 de julio de 2019, mencionamos en el Editorial que la Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) anunciaría pronto los resultados del proceso de evaluación de las Unidades de Investigación portuguesas. En el caso del Instituto de Estudos Medievais (IEM), el trabajo realizado en el período 2014-2017 y el Proyecto Estratégico propuesto para 2019-2022 fueron calificados como “Excelente”. Es un resultado que honra al IEM, a su Dirección y a todos los que trabajan en él y que ven así reconocido su esfuerzo y la calidad de las iniciativas promovidas y las investigaciones producidas. Pero es también un indicador de responsabilidad que recae ahora en nuestro Instituto, tanto desde el punto de vista institucional como para cada uno de sus miembros. El aumento de la financiación pública, que es consecuencia del cambio de la clasificación anterior (“Muy Buena”) a la que ahora se le atribuye (“Excelente”), sin permitir extravagancias, permitirá cierto alivio a las limitaciones pasadas, tanto en investigación fundamental como, por ejemplo, en el funcionamiento de nuestra revista.
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Medievalista - Dossier Temático "Medieval Europe in Motion. The Middle Ages: a Global Context”
Núm. 26 (2019)El dossier temático de este número es el resultado del coloquio “Medieval Europe in Motion. The Middle Ages: a Global Context”. Con él, los organizadores pretendían reunir a académicos en torno a una de las líneas del proyecto estratégico del IEM: “People and Knowledge in Motion: Medieval Portugal in Trans-European Networks”, con el fin de discutir y reevaluar la investigación relacionada con la movilidad, circulación de modelos y fenómenos globales en la Edad Media, como por ejemplo la escultura románica de madera policromada en Europa. Los textos que forman parte de este número de la revista reflejan la preocupación de los investigadores por el estudio de estas esculturas, con el fin de llamar la atención sobre la importancia de la policromía en obras que hoy se nos presentan como una pálida imagen de su realidad original.
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Medievalista 25
Núm. 25 (2019)A presente edição conta com um importante Destaque: o estudo de Iria Gonçalves sobre “A Cozinha e a Mesa em Loulé Medieval nos seus Utensílios de Uso Comum: o Testemunho dos Inventários de Órfãos”. Outros Artigos apresentam-nos trabalhos de William Trouvé sobre “El itinerário de una lista: de la Hispania visigoda a Italia beneventana, del Liber Iudiciorum al Pseudo-Isidoro”, de Ana Luísa Sonsino um estudo sobre “Os Leitores do Espelho de Cristina: um Recorte das Cortes”, de Lídia Amor um texto intitulado “Delectare ed prodesse: aventuras, placeres y didactismo en el Conte du Papegau” e de Mário Farelo o artigo “Roland Scriptoris ou de Lisbonne: un médecin, un professeur et un clerc portugais au XVe siècle”. As restantes secções incluem temas igualmente variados.
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Medievalista 24
Núm. 24 (2018)Fiel ao compromisso da regularidade de publicação, este número 24 da Medievalista OnLine reafirma igualmente uma assumida opção pela diversidade, tanto nas temáticas dos artigos como na orientação historiográfica dos respectivos autores. Na vasta amplidão dos estudos medievais, a revista acolhe tanto os trabalhos de historiadores consagrados como os contributos de jovens investigadores. O único critério que procuramos adoptar é o da qualidade e interesse dos artigos. Além da orientação editorial que temos seguido desde o início da revista, a avaliação externa das propostas de publicação que nos chegam, avaliação essa feita por “árbitros” especializados e segundo critérios internacionais, visa alcançar o máximo de objectividade possível e uma suplementar garantia da qualidade dos textos divulgados.
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Medievalista 23
Núm. 23 (2018)Este número da Medievalista é uma edição especial. Não porque quebre a absoluta regularidade de publicação da revista nem porque se tenha alterado o figurino a que habituou quem nela publica ou quem a consulta. Fiel às nossas exigências também neste campo, o número é disponibilizado na data normal, no início do semestre a que respeita. Mas especial porque, embora discutido e pensado várias vezes, nunca antes fora possível preparar e oferecer um verdadeiro dossier temático. Graças ao trabalho e à colaboração dos organizadores do colóquio “Debuerit habere regnum. Depor e proclamar reis na Idade Média”, que teve lugar na Faculdade de Letras de Lisboa entre 12 e 14 de Outubro de 2016, e à disponibilidade de um vasto conjunto de autores, são aqui divulgados vários dos trabalhos aí apresentados, depois de submetidos ao processo de avaliação por pares.
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Medievalista 22
Núm. 22 (2017)Publicação aberta tanto a autores consagrados como a jovens investigadores, nem sempre é fácil à Medievalista alcançar um equilíbrio entre uns e outros que vá ao encontro do que é requerido pelos estudiosos da Idade Média que acedem à nossa revista. Os múltiplos afazeres dos investigadores mais antigos e as ingentes necessidades curriculares dos mais novos fazem com que surjam, naturalmente, mais propostas dos segundos do que dos primeiros. Mas a importância da lição dos Mestres nunca deixou de estar bem presente naqueles que fazem a nossa revista. Daí o gosto que sentimos pela publicação neste número do artigo de Iria Gonçalves intitulado “Para o estudo de um direito senhorial nas terras medievais de Alcobaça: o montado dos porcos”; e daí também a sua incontestável apresentação como Destaque.
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Medievalista 21
Núm. 21 (2017)O presente número da Medievalista dá continuidade à orientação que desde o seu nascimento tem sido seguida, acolhendo trabalhos de temáticas diversificadas, de autores com posições historiográficas distintas e oriundos de países, tradições linguísticas e inserções institucionais muito variadas. Este pluralismo, que constitui uma marca da nossa revista, tem sido fundamental para continuar a atrair leitores e, sobretudo, autores que submetem artigos seus para publicação. Procurando contrariar uma forte endogamia que costuma estar associada entre nós a publicações periódicas de carácter historiográfico, a grande maioria dos investigadores que se propõem publicar na Medievalista não integra o Instituto de Estudos Medievais, mas reconhece-o como entidade credível para a divulgação da sua investigação.
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Medievalista 20
Núm. 20 (2016)Este número da Medievalista OnLine apresenta como “Destaque” a conferência de Arsenio Dacosta, intitulada "Geografías imperfectas: linaje y poder en la obra de Luís Krus", proferida no colóquio realizado em Lisboa em Outubro de 2015, na passagem dos 10 anos sobre a morte do fundador do Instituto de Estudos Medievais e primeiro Director da nossa revista. Segue-se um conjunto de cinco "Artigos" de temática variada, a habitual secção de "Recensões", a apresentação da tese de doutoramento de Joaquim Bastos Serra e, na secção "Varia", uma evocação do medievalista francês Jean Favier, da autoria de Armando Luís de Carvalho Homem.
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Medievalista 19
Núm. 19 (2016)Em 2015 a Medievalista completou dez anos de publicação regular, desde 2008 com uma periodicidade semestral. Mais do que celebrar o aniversário, a equipa redactorial quis reflectir sobre o caminho percorrido desde que, por iniciativa e sob a direcção de Luís Krus, a revista foi lançada. Tal reflexão seria limitada caso se encerrasse sob si mesma: a Medievalista, embora especializada na área dos estudos medievais, enquadra-se no campo mais vasto das ciências sociais e das suas publicações periódicas. O Seminário Internacional sobre “As Revistas de Ciências Sociais e os seus Desafios”, apresentado neste número, juntou representantes de várias revistas, suscitou uma ampla troca de ideias e promoveu o levantamento de alguns dos mais relevantes problemas que se colocam na actualidade a este tipo de publicações.
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Medievalista 18
Núm. 18 (2015)A revista Medievalista OnLine, fundada em 2005 para dar cumprimento a um projecto vivamente acalentado pelo saudoso Prof. Luís Krus, conta já com dezoito números e dez anos de existência, muitas dezenas de artigos originais, algumas recensões críticas (não tantas quanto seria de desejar), muitas informações variadas de carácter historiográfico, textos de homenagem a reputados medievalistas portugueses e estrangeiros (alguns necrológios), notícias de colóquios e encontros científicos, etc., etc.. Ao lado de textos de historiadores com nome feito nos meios académicos nacionais e internacionais, aparecem também artigos e contribuições de jovens investigadores que ousam abrir o conhecimento da História explorando temas novos ou revisitando problemas antigos.
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Medievalista 17
Núm. 17 (2015)Cumpre-se este ano uma década de publicação da Medievalista. Semestral desde 2008, mantém desde então, uma regularidade pouco habitual no panorama das publicações científicas nacionais. Sem triunfalismos, mas também sem falsas modéstias, cremos haver razão para celebrar estes dez anos. Este número marca também o início de um par de iniciativas com esse propósito. O Destaque, da autoria de Maria Adelaide Miranda e de Pedro Chambel, evoca os tempos de lançamento da revista, sob a iniciativa e o entusiasmo do seu fundador e primeiro director, Luís Krus. Ninguém melhor do que eles, os dois membros da Redacção que nela permanecem desde o início, para recordar o contexto, os limites e a ambição que envolveram a criação da Medievalista, bem como o caminho percorrido.
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Medievalista 16
Núm. 16 (2014)Dando curso ao que vem sendo a prática da Medievalista Online, o presente número mantém o princípio de divulgar investigações o mais variadas possível quanto aos temas, aos géneros ou às regiões. Seguimos, assim, de certo modo, a largueza de vistas de Jacques Le Goff, o grande medievalista cujo falecimento assinalamos neste número através de um In Memoriam da autoria do nosso Director.
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Medievalista 15
Núm. 15 (2014)O presente número da Medievalista inaugura uma nova fase na vida da revista. Depois de um longo período de preparação, preenchendo requisitos científicos e resolvendo exigências técnicas e administrativas com custos financeiros, a nossa revista passa a integrar as plataformas LusOpen, DOAJ e SciELO. É mais um pequeno passo no caminho que a Medievalista vem percorrendo, mas que queremos que seja um grande passo na difusão e divulgação dos estudos medievais, por parte de uma publicação periódica, de carácter científico, elaborada e produzida em Portugal.
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Medievalista 14
Núm. 14 (2013)O apelo à apresentação de artigos lançado pela Medievalista para os números 14 e 15 encontrou grande receptividade junto de estudiosos da Idade Média. De facto, chegou-nos um número muito significativo de trabalhos a submeter a arbitragem científica, com vista à sua publicação. Daí que, apesar de incluirmos agora um conjunto mais vasto de artigos do que é habitual, tenha ainda transitado para o próximo número um considerável leque de propostas recebidas pela Redacção.
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Medievalista 13
Núm. 13 (2013)No seu oitavo ano de existência, a Medievalista OnLine continua a garantir a regularidade e uma rigorosa periodicidade semestral na sua edição. Apesar das crescentes dificuldades ditadas pelos conhecidos cortes orçamentais nas verbas dos Centros de Investigação – e a que o Instituo de Estudos Medievais também não escapa – a defesa da única publicação científica periódica dedicada aos estudos medievais existente em Portugal, aberta à colaboração de nacionais e estrangeiros, de investigadores consagrados ou daqueles que dão os primeiros passos seguros na via da pesquisa sobre a Idade Média, constitui uma prioridade do nosso Instituto e uma tarefa de todos aqueles que fazem do medievalismo o seu campo de trabalho. Foi este o caminho que decidimos iniciar em 2005 e que está longe de ter chegado ao fim.