Diálogos entre Christian Bök e Vilém Flusser: a escrita viva na obra o xenotexto
DOI:
https://doi.org/10.34619/qpob-tdefPalavras-chave:
biopoesia, poesia, novas escritas, biotecnologiaResumo
Esse artigo dedica-se a investigar a possibilidade de novas formas de escrita suscitadas pelo biopoema O Xenotexto, de Christian Bök. Esta reflexão é elaborada a partir do pensamento do filósofo Vilém Flusser acerca da tecnologia, escrita e comunicação, como modo de discutir a ideia de escrita viva contida no trabalho assim como novos códigos consequentes dos avanços técnicos colocam em tensão diversos estatutos, como o do pensamento, do conhecimento e da historicidade. Ao perguntar se a escrita pode continuar a existir perante a expansão digital, o filósofo afirma que a transcodificação é um método de garantia para sua existência, que é uma ideia chave em nossa leitura do objeto.
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