O Movimento de Reencontro em Documentários Autobiográficos:
Retornar aos Corpos, Arquivos e Objetos de uma Vida
DOI:
https://doi.org/10.34619/tpbf-deh2Parole chiave:
Documentário Autobiográfico, Educação, Arquivo, Cinema, FilosofiaAbstract
Neste texto, analisamos o trabalho de três artistas (dois cineastas e um artista plástico), com o intuito de refletir sobre o papel dos arquivos e objetos no movimento de reencontro que realizam nas produções em questão. São elas: o filme Visita ou Memórias e Confissões (1982-2015), de Manoel de Oliveira; o documentário Por Parte de Pai (2018), de Guiomar Ramos; e a exposição Ritornare (2024), de Vasco Araújo. Detivemo-nos especialmente nos dois documentários autobiográficos, nos quais buscamos deslocar o modo de pensar a função dos arquivos e objetos. Argumentamos que, ao desejarem reencontrar-se com o passado, ambos os cineastas mobilizam arquivos e objetos, os quais, no contexto de cada filme, se tornam coparticipantes de uma relação lazariana com a morte. Ainda que esses filmes promovam baralhamentos de temporalidades, é justamente por meio desses elementos – arquivos e objetos – que se materializam encontros entre diferentes pontas de tempo, atuando como suportes de presença e de diálogo com aqueles que já se foram.
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