Toda pedra pode ser oceano: experimentos sobre o “fetichismo” enquanto arquivo
DOI :
https://doi.org/10.34619/xvrd-6estMots-clés :
fetichismo , arquivo, memória, máquina dialética , imagensRésumé
Este artigo propõe uma investigação crítica do conceito de “fetichismo” por meio de experimentações conceituais e metodológicas com o arquivo colonial. Ao mobilizar categorias como “linha”, “impressão” e “máquina dialética”, busca-se escavar as camadas históricas, políticas e epistemológicas do termo, pensando-o como campo de disputa e invenção. Imagens históricas e etnográficas são acionadas como operadores críticos, compondo uma montagem visual que tensiona o texto e amplia sua potência reflexiva. A partir de autores como William Pietz, Walter Benjamin, Suely Rolnik, Jacques Derrida, Jean-Luc Nancy e Georges Didi-Huberman, o texto articula uma gramática experimental do arquivo, sugerindo formas de reativação das memórias silenciadas do fetichismo e seus usos desviantes. Trata-se, assim, de um exercício poético-político de invenção de memória, que reivindica o fetichismo como território instável, residual e insurgente.
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