Liberdade, censura e instrumentalização da arte: um olhar sobre o Manifesto da FIARI à luz do trabalho teatral de Bertolt Brecht
Mots-clés :
Manifesto FIARI, Bertolt Brecht, liberdade de criação, produção artística em contextos autoritáriosRésumé
O artigo pretende refletir sobre a ideia de liberdade de criação e produção artística em contextos totalitários e as relações entre engajamento social e instrumentalização da arte a partir do “Manifesto por uma Arte Revolucionária e Independente”, escrito por Leon Trotsky e André Breton, em 1938, e da prática teatral de Bertolt Brecht. O objetivo do texto é refletir sobre o Manifesto e sobre o trabalho de Brecht à procura de conexões com o nosso presente, que tem se mostrado cada vez mais afeito a ideologias autoritárias e persecutórias nessa nova fase de reconfiguração do capitalismo internacional. O texto também pretende pensar em possibilidades de atuação prática da arte e especialmente do teatro, entendendo que a sobrevivência artística frente à qualquer ameaça autoritária depende da procura de independência do artista em relação à criação e aos meios de produção. Nesse sentido, a reflexão de Walter Benjamin sobre Brecht torna-se fundamental no texto.
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