Pedagogias do cinemático: Transdução e exercício antropotécnico
DOI:
https://doi.org/10.34619/sf6c-xudhPalabras clave:
cinemático, transdução, antropotécnica, montagem, phármakon, pedagogia, Gilbert SimondonResumen
A longevidade do cinemático e o ocaso mediático do cinema enquanto popular medium industrial traz consigo um problema de transmissão e evolução técnica. Neste ensaio, a partir da lógica ontogénica do movimento cinemático, e da ambiguidade que remete para uma lógica de composição e articulação entre pólos — que Jacques Derrida define como central à noção de phármakon presente em Platão — procuramos refletir acerca da possibilidade de unir em composição e articulação os tradicionais dois eixos da consideração do cinemático, de acordo com as teses do que seria um cinema do objeto e sua evolução técnica, e um cinema do sujeito e particular atenção dada à relação entre o modo de funcionamento do cinema e do humano. O que se propõe é que essa articulação possa ser feita a partir de duas noções de movimento e ressonância: o conceito de transdução e a ideia de exercício antropotécnico. Estas seriam ponto de partida para uma dupla pedagogia sobre o cinemático, que se deposita sobre a herança do cinema.
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