“O Fantasma é o futuro do homem” — da espectralidade das imagens no cinema de Kiyoshi Kurosawa: KAIRO (2001)

Autores/as

  • Fernando Guerreiro Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, Centro de Estudos Comparatistas. Portugal

DOI:

https://doi.org/10.34619/vhgg-st16

Palabras clave:

desaparição, fantasma, internet, plano, Kairo

Resumen

O cinema de Kiyoshi Kurosawa, desde sempre, e sobretudo nos seus últimos filmes, coloca a questão do “fim da humanidade”, questão que se desdobra noutra, a do fim do próprio cinema na era da passagem do analógico ao digital, o que introduz um 2º grau da problematização da noção do “fantasma” e se traduz numa concepção espectral do cinema. Kairo (2001), nomeadamente devido às relações que aí se estabelecem entre os diferentes media e ao constante efeito de “fagocitação” e “mutação” do real (do analógico) pelo virtual (a pixelização flou dos corpos nas imagens), faz não só o ponto da guerra das imagens em que hoje é dado o cinema, como levanta a hipótese, mais ousada, do “fantasma” como devir do “homem”.

Publicado

2020-12-04

Cómo citar

Guerreiro, F. (2020). “O Fantasma é o futuro do homem” — da espectralidade das imagens no cinema de Kiyoshi Kurosawa: KAIRO (2001). Revista De Comunicação E Linguagens, (53), 93–108. https://doi.org/10.34619/vhgg-st16