A morte e a memória no Mosteiro de Lorvão
DOI:
https://doi.org/10.4000/134b9Palabras clave:
Celebração da morte, prática litúrgica, rituais, memória, Ordem de CisterResumen
A celebração da morte em contexto cisterciense estava sujeita à normativa emanada do Capítulo Geral da Ordem, mas não deixa de revelar marcas específicas de comunidade para comunidade. Neste texto identificamos algumas das pessoas que escolheram o Mosteiro de Lorvão para lugar de inumação, ao longo de vários séculos, com o objetivo de conhecer alguns daqueles cuja morte aí era celebrada, para além, obviamente, dos vários membros da comunidade conventual e daqueles definidos pela Ordem de Cister.
Num segundo momento, a partir da análise dos documentos e, em particular, de alguns dos códices litúrgicos que pertenceram ao Mosteiro de Lorvão, focar-nos-emos na celebração da liturgia associada à morte e aos momentos que a antecedem (ritual da unção das enfermas), bem como nas fórmulas e nas orações associadas às exéquias.
Por fim, analisaremos o culto e as comemorações em torno dos defuntos. Esta análise terá em conta, por um lado, a normativa e outras questões identitárias da Ordem de Cister, como a uniformidade litúrgica, e, por outro, a female agency, ou seja, se é possível perscrutar, através destes testemunhos, o protagonismo de monjas e abadessas num conjunto de rituais e práticas litúrgicas feitas por homens e para homens.
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