Home office e a indústria de publicidade no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.34619/yipv-jt86Palavras-chave:
comunicação, agências de publicidade, habitus, home office, pandemiaResumo
Este artigo remonta ao início da pandemia no Brasil, olhando especificamente para o campo publicitário e o período de adaptação ao trabalho remoto, com o objetivo macro de identificar a possível convergência, ou não, dos grupos de lideranças e empregados da indústria de publicidade, sobre o home office. E ainda, mais especificamente, entender quais são estes pontos nos quais os habitus destes dois grupos de profissionais se diferem. A partir da observação empírica do campo e pesquisa documental em reportagens na mídia especializada em publicidade, percebemos uma importante diferença entre a opinião de empregadores e de empregados de agências de publicidade do país, e isso motivou a realização de uma pesquisa quantitativa com profissionais da área. Mais especificamente, pretendemos responder à seguinte questão: Quais as principais diferenças no habitus de empregados e de empregadores da indústria de publicidade, e que implicam nas suas percepções sobre o home office na pandemia? Apresentamos aqui os resultados dessa coleta, sob a perspectiva analítica do campo e do habitus. Os resultados apontam para uma importante oposição entre as opiniões desses dois grupos no campo publicitário, bem como uma significativa preocupação dos empregadores especialmente com os clientes e com as entregas da empresa, o que difere em muito das preocupações dos empregados.
