Arquitecturas invisíveis: um cenário distópico de hibridação ciborgue

Autores

  • Sofía Balbontín Universidad de la Américas, Facultad de Arquitectura, Animación, Diseño y Construcción, Chile CIEBA — Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Portugal https://orcid.org/0000-0002-1461-3516

DOI:

https://doi.org/10.34619/e6oz-gacx

Palavras-chave:

arquitetura invisível, tecnología, transdução, pós-humanismo

Resumo

O conceito de “arquitetura invisível” foi desenvolvido pelo artista medial Juan Downey e refere-se às macro-estruturas de energia invisível –ondas electromagnéticas, radiações, vibrações sísmicas ou de radar, entre outras– que se encontram implantadas no planeta e que ligam a natureza à tecnologia. O objetivo deste artigo é abordar o conceito de arquitetura invisível na prática artística de Juan Downey e expor a sua visão cibernética através de um diálogo com os postulados de Marshall McLuhan sobre as extensões tecnológicas da humanidade, o discurso de Lazlo Moholy Nagy sobre os conflitos do progresso tecnológico e a noção científica de informação de Gilbert Simondon que coloca os seres humanos e os seres artificiais a um passo de uma entidade híbrida pós-humana. Do confronto destas múltiplas visões emerge uma discussão sobre as arquitecturas invisíveis como um possível cenário distópico para o futuro da humanidade. 

Publicado

2023-12-29

Como Citar

Balbontín, S. (2023). Arquitecturas invisíveis: um cenário distópico de hibridação ciborgue. Revista De Comunicação E Linguagens, (59), 74–92. https://doi.org/10.34619/e6oz-gacx