Bostofrio: a recusa fotográfica como evocação
DOI:
https://doi.org/10.34619/zg1r-5f02Palabras clave:
documentário, cinema português, fotografia, espectralidade, góticoResumen
Em 2018 estreou o filme Bostofrio de Paulo Carneiro, a sua primeira longa-metragem. Este documentário, sobre um realizador em busca da história do seu avô, na homónima aldeia em que este viveu, insere-se numa linhagem de filmes “ruralo-fantasistas” sobre a paisagem e as vivências transmontanas. Nele a dimensão fotográfica surge de um ponto de vista narrativo mas também formal, acentuando-se a sua importância pela ausência de uma imagem chave: o retrato do “avô incógnito”. Neste ensaio procuro analisar de que forma essa ausência, juntamente com uma série de estratégias fílmicas “primitivistas” e de forte correlação gótica, converte a figura ausente numa presença espectral.
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