ROCHA, Artur – A Muralha de D. Dinis e a Cidade de Lisboa. Fragmentos Arqueológicos e a Evolução Histórica. Lisboa: Museu do Dinheiro / Banco de Portugal, 2015 (60 pp.)
DOI:
https://doi.org/10.4000/medievalista.1228Resumo
Os livros não se medem pelos palmos da lombada ou da capa1. Nem as escavações arqueológicas se medem pelos palmos de metros cúbicos de terra movimentada. O desfecho da intervenção no subsolo da igreja de São Julião e da sede do Banco de Portugal, em Lisboa, com vista à adaptação parcial do edifício a Museu do Dinheiro, prova isso mesmo. À partida, tratava-se de mais uma intervenção arqueológica ditada por imperativos legais, a realizar num local situado na fronteira difusa da malha urbana medieval, zona periférica de urbanização tardia e cujas sedimentações históricas estariam potencialmente mais ligadas às remodelações que a cidade conheceu após o terramoto de 1755. Os resultados obtidos, todavia, vieram assegurar ao Museu do Dinheiro do Banco de Portugal um estatuto cimeiro, quer no panorama científico dos estudos dedicados à Lisboa medieval, quer nos itinerários arqueológicos da cidade que são parte importante da diferenciação turística de índole cultural da capital.
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