A Guerra cristã na formação de Portugal, 1128-1249.
Tese de doutoramento em História, especialidade de História Medieval, apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em Julho de 2021. Orientação da Professora Doutora Amélia Aguiar Andrade e do Professor Doutor Miguel Gomes Martins
DOI:
https://doi.org/10.4000/medievalista.5182Resumo
No panorama português, se por um lado, existem já muitos estudos setoriais de vulto sobre temas relacionados com a guerra no tempo da Reconquista, por outro lado, os que observam o objeto de um modo panorâmico ou, se quisermos, multifacetado, são ainda escassos e incidem, sobretudo, em cronologias posteriores. Interessava, por isso, perceber o comportamento dos fatores militares na cronologia que estudámos. Um outro ponto de ancoragem do presente trabalho, que estamos em crer que lhe empresta caráter inovador, é a aplicação de novos métodos de estudo, ou pelo menos métodos pouco usuais, que resultaram quer na obtenção de dados novos, quer na confirmação de dados conhecidos, embora por outras vias.
O objeto de estudo, definido desde o primeiro momento, foram as operações militares terrestres conduzidas pelo poder régio ou em apoio direto desse poder. Seguidamente, interessava proceder à definição do âmbito do trabalho, tendo-se escolhido, como delimitação temporal, a cronologia simbólica de 1128-1249, entre o início do governo de D. Afonso Henriques e o final da Reconquista portuguesa, com a tomada de Faro por D. Afonso III, admitindo, naturalmente, o recuo a cronologias anteriores ou o avanço a posteriores, sempre que tal se revelasse útil para a caraterização do objeto. Espacialmente, considerou-se o alcance do braço militar régio, que compreendeu, de um modo geral no período escolhido, toda a faixa do terço ocidental da Península Ibérica.
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