Os leitores do Espelho de Cristina: um recorte das cortes
DOI :
https://doi.org/10.4000/medievalista.1739Mots-clés :
Christine de Pisan, Livre des trois vertus, Espelho de Cristina, tradução medieval, transmissão textualRésumé
Em 1405, Christine de Pisan redigiu um tratado didáctico de grande sucesso na época: o Livre des Trois Vertus. Posteriormente, entre 1428 e 1455, o texto foi traduzido para português e, em 1518, a obra foi impressa em Lisboa por ordem de D. Leonor, com o título Espelho de Cristina. O presente artigo recolhe, de forma sucinta, as particularidades dos contextos social, histórico e político tanto da França de inícios do século XV – onde nasce a obra – como de Portugal na altura da sua tradução e posterior impressão, assim como as características e o laço existente entre as cortes de ambos os países. Tentar-se-á ainda identificar qual era o público-alvo previsto em cada caso, com o intuito de encontrar um elo de ligação entre estes elementos e as alterações que o texto
sofreu no decorrer da sua transmissão.
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