MARTINS, Maria João – História da Criança em Portugal. Lisboa: Edições Parsifal, 2014 (200 pp.)
DOI:
https://doi.org/10.4000/medievalista.1384Resumen
No alvorecer da década de 1960, em Paris, alastravam rumores de que um importador de bananas defendia novas ideias sobre a história da infância e da família no Antigo Regime. Ele se chamava Philippe Ariès e acabara de publicar um livro: L’Enfant et la Vie familiale sous l’Ancien Régime, pela Plon. Mas afinal, quem foi esse “investigador solitário” que ousou desafiar a hegemonia de uma tradição historiográfica consolidada, como o reino da História Econômica, ao apresentar uma obra com metodologia, objetos e fontes tão atípicos? Formado em História pela Sorbonne, e isolado do universo acadêmico, já que optou por ser um “historiador de domingo” e trabalhar num instituto especializado em frutas tropicais2, Ariès escreveu três obras3 que ficaram à penumbra dos grandes debates realizados no período. Seria o nefasto resultado dos poucos gráficos e mapas de suas obras? De qualquer forma, foi essa a justificativa que o autor recebeu ao submeter para apreciação um de seus livros e ser negado pelos “herdeiros avarentos”, como descreve o próprio autor, de uma equipe editorial tradicional.
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