Ali se mudou a aventura… O imaginário mítico no pensamento de Luís Krus
DOI:
https://doi.org/10.4000/medievalista.1371Palabras clave:
Literatura Portuguesa Medieval, História e Mito, Livros de Linhagem, Luís KrusResumen
De “A morte das fadas” (1985) ao estudo de “uma variante peninsular do mito de Melusina” (1994), passando pelas reflexões sobre “As origens lendárias dos condes de Trastâmara” (1992), o mito ecoa, de forma regular e lancinante, no pensamento de Luís Krus enquanto estrutura dinâmica à volta da qual se cria e organiza uma visão coesa do mundo. Ao reconhecer a importância retórica, antropológica e ideológica da narrativa ficcional para a legitimação da linhagem e a construção de um discurso sobre o passado, Luís Krus não se limitou a renovar profundamente o olhar da historiografia tradicional sobre a cultura e as mentalidades medievais. Reinventou o diálogo, tantas vezes interrompido, entre literatura, história e estudos sobre o imaginário (vejam-se “A cidade no imaginário medieval” de 1983 ou “O imaginário português e os medos do mar” de 1998), criando pontes entre pessoas, disciplinas, saberes, linguagens e metodologias que ainda hoje falta, em grande medida, cumprir.
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