Hoje há História da Cultura, amanhã não sabemos (nos 20 anos do IEM)

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DOI:

https://doi.org/10.4000/medievalista.8467

Resumen

Dados os limites de tempo, optei pela referência às instituições e grupos de investigação mais activos no âmbito da História da Cultura medieval, cingindo-me ao essencial e com a consciência de que esquecerei, inevitavelmente, contributos que deveriam constar.

No caso da História, nas universidades portuguesas, a História da Cultura adquiriu uma maior visibilidade a partir da reforma do plano de estudos da História nos finais dos anos setenta do século passado, que levou ao aparecimento, para a abordagem de cada período histórico, das disciplinas de ‘História económica e social’, ‘História institucional e política’ e ‘História cultural e das mentalidades’. A obra The Historiography of Medieval Portugal c. 1950-2010 dá conta dos seus inícios titubeantes e dos avanços registados a partir de então —quer no que toca à cultura latina, quer à que se exprimia já em galego-português—, na geração seguinte de historiadores, activos nas últimas décadas do século passado e na primeira do actual. Apesar da alteração das condições do trabalho historiográfico verificada a partir dos inícios deste século, na qual me deterei a seu tempo, as transformações de finais do século XX, suportadas pelo crescimento de mestrados e de doutoramentos que acompanhou o desenvolvimento da disciplina, puderam continuar a dar os seus frutos ainda na última década. Passo a sinalizar as instituições e grupos mais activos, com as áreas e temas sobre os quais incidiu a investigação efectuada, deixando de parte quer a edição de fontes, quer a obra dos colegas estrangeiros que participaram neste percurso pela História Cultural.

 

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Publicado

2024-07-01

Cómo citar

Resende de Oliveira, A. (2024). Hoje há História da Cultura, amanhã não sabemos (nos 20 anos do IEM). Medievalista, (36), 547–558. https://doi.org/10.4000/medievalista.8467