GUERREIROS E MÁRTIRES. A Cristandade e o Islão na formação de Portugal

Autores/as

  • Joaquim Oliveira Caetano Diretor do Museu Nacional de Arte Antiga
  • Santiago Macias Diretor do Panteão Nacional

DOI:

https://doi.org/10.4000/medievalista.4674

Resumen

Em 2019 passaram 800 anos da chegada a Portugal de um grupo de franciscanos italianos, que daqui partiram para o Norte de África, sendo martirizados em 16 de janeiro de 1220. Ficaram conhecidos como “Os Mártires de Marrocos”. O Museu Nacional de Arte Antiga decidiu incluir na sua programação de 2020/2021 uma exposição assinalando esta data, porque o acontecimento é bem mais importante do que a perda da vida destes cinco frades. Ele marca simbolicamente uma viragem na tipologia dos mártires cristãos, em que os martirizadores não são já os perseguidores romanos ou os bárbaros pagãos, mas a civilização islâmica, com quem o Ocidente se confrontava nas Cruzadas, nos lugares Santos do Mediterrâneo Oriental e, também, na Península Ibérica.

Publicado

2021-07-01

Cómo citar

Oliveira Caetano, J., & Macias, S. (2021). GUERREIROS E MÁRTIRES. A Cristandade e o Islão na formação de Portugal. Medievalista, (30), 445–453. https://doi.org/10.4000/medievalista.4674