Notes on the current legitimacy of medieval history woven around a recent work
DOI:
https://doi.org/10.4000/medievalista.450Abstract
É bastante oportuna a publicação, quatro anos após o colóquio que lhe deu origem, do livro Pourquoi étudier le Moyen Âge?, editado pelos organizadores do evento, Didier Méhu (Universidade Lavaldo Québec, Canadá), Néri de Barros Almeida (Universidade de Campinas) e Marcelo Cândido da Silva (Universidade de São Paulo). O colóquio, então intitulado “Por que estudar a Idade Média no século XXI?”, ocorreu na Universidade de São Paulo, no prédio de Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, nos dias 7 a 9 de maio de 2008, sediado pelo Laboratório de Estudos Medievais (LEME), ao qual pertencem Almeida e Silva. A publicação permite que aqueles que estiveram presentes no evento possam enfim debater (consigo próprios) as interessantes contribuições ao colóquio, uma vez que, no encontro, o público estava autorizado a ouvir as falas e presenciar os debates, mas não a participar das discussões. Possibilita também, àqueles que não estiveram em São Paulo, em maio de 2008, travar contato com as contribuições em questão, embora seja curioso que um evento realizado em São Paulo, por três medievalistas que atuam nas Américas, seja publicado primeiramente (exclusivamente também?) pelas edições da Sorbonne e em francês. A explicação talvez esteja na dificuldade de legitimação dos “estudos medievais” no Brasil, o que leva a exportar o selo (bastante literalmente) de legitimidade para a Europa, onde infelizmente a legitimidade desses “estudos” está em franca crise, como não deixam de assinalar diversos dos autores do volume.
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