Senhores e Camponeses num espaço de fronteira. Estudo da projecção portuguesa do domínio monástico de Santa Maria de Oia nos séculos XII a XV
DOI:
https://doi.org/10.4000/medievalista.1151Resumo
Tese de Doutoramento em História Medieval apresentada à Facultade de Xeografía e Historia da Universidade de Santiago de Compostela, Dezembro de 2014. Orientação do Professor Doutor Ermelindo Portela Silva (USC) e coorientação da Professora Doutora Amélia Aguiar Andrade (FCSH-UNL).
O mosteiro de Santa Maria de Oia, situado entre o mar e a montanha, a igual distância das localidades de Baiona e A Guarda, na costa do Sudoeste da Galiza, surgiu como comunidade religiosa plenamente organizada em 1145. Nesse mesmo ano, esta instituição galega recebeu em doação propriedades sitas na margem portuguesa do rio Minho, concretamente, nas localidades de Mozelos (Paredes de Coura) e Verdoejo (Valença). Pouco depois, na sequência da conquista da vila de Torres Vedras pelo exército cristão liderado por D. Afonso Henriques, o monarca concedeu ao mosteiro de Oia a herdade da Fanga da Fé, localizada no termo da vila citada. As décadas de 1140 e 1150 constituíram, portanto, momentos de suma importância para a história e evolução do mosteiro de Oia. Neste período congregaram-se dois fenómenos fundamentais: a sua criação e o início da expansão territorial na região do Baixo Miño galego e, simultaneamente, o dealbar do seu património transfronteiriço disseminado pelas regiões portuguesas do Entre Lima e Minho e da Estremadura Central.
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