As Ordens Militares em combate nos finais da Idade Média: o caso da Guerra da Sucessão de Castela (1475-1479)

Autores

  • António Carlos Martins Costa Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras, Centro de História da Sociedade e da Cultura / Centro de História da Universidade de Lisboa 3004-530 Coimbra, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.4000/medievalista.1007

Palavras-chave:

História Militar Medieval, Ordens Militares, Batalha de Toro, D. Afonso V de Portuga, Reis Católicos

Resumo

Nos finais do século XV, longe ia o contexto do aparecimento das Ordens Militares, ocorrido na Idade Média Plena, quando os cluniacenses difundiam o ideal de um monaquismo vigoroso, a cavalaria se estabelecia enquanto grupo cristianizado e a Cruzada procurava a libertação dos lugares santos e o afastamento da ameaça islâmica sobre a Cristandade. No quadro peninsular, onde estas milícias se estabeleceram desde o século XII para combater os muçulmanos na Reconquista, conseguimos observar na charneira para a modernidade a sua faceta marcial, nem sempre considerada pela historiografia para esse tempo de transição bélica. Tomando por objecto a Guerra da Sucessão de Castela de 1475-1479, procuraremos compreender - com base em fontes portuguesas, castelhanas e aragonesas - o papel (activo) que as Ordens Militares assumiram nos preparativos e nas operações da campanha que D. Afonso V conduziu no reino vizinho, com ponto alto na Batalha de Toro (1476), bem como na defesa da raia portuguesa; na Castela dos Reis Católicos, caracterizadas pela volatilidade de posições e pela conflitualidade interna, estas milícias protagonizaram, como veremos, as mais diversas acções militares, revelando-se determinantes na evolução da contenda.

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Publicado

2016-01-01

Como Citar

Martins Costa, A. C. (2016). As Ordens Militares em combate nos finais da Idade Média: o caso da Guerra da Sucessão de Castela (1475-1479). Medievalista, (19). https://doi.org/10.4000/medievalista.1007

Edição

Secção

Artigos