O papel do sujeito face à imagem. Interpretações estruturo-fenomenológicas: o caso de estudo das Pinturas murais de São Francisco de Bragança
DOI:
https://doi.org/10.4000/medievalista.834Palavras-chave:
Pintura Mural, S. Francisco de Bragança, Antropologia da Imagem, Devoção, Idade MédiaResumo
A historiografia, e consequentemente a historiografia da arte e das imagens, têm vindo, nas últimas décadas, a adoptar como corrente de investigação principal a designada antropologia histórica, herdeira dos trabalhos de autores como Marc Bloch, Fernand Braudel e Jacques Le Goff. No entanto, essa antropologia histórica tem sido alvo de várias críticas por seguir, muitas vezes, apenas a vertente associada à antropologia estruturalista fazendo desvanecer o papel dos agentes/actores. É na convergência destas dimensões de análise (estrutura e fenomenologia) que as novas correntes da antropologia histórica começam a encontrar um equilíbrio que permite um maior fortalecimento epistemológico.
A partir do caso de estudo das pinturas murais de São Francisco de Bragança pretendemos explorar não só o papel que a conjuntura histórica teve na sua realização, assim como a possível percepção que os sujeitos tiveram face às mesmas. Procuramos, desta forma, demonstrar que as obras de cultura material só se revestem de significado se tivermos em conta os sujeitos que com elas interagem.
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