A «Crónica de Portugal de 1419»: fontes, estratégias e posteridade
DOI:
https://doi.org/10.4000/medievalista.608Resumo
Tese de Doutoramento em Literaturas e Culturas Românicas apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Janeiro 2011. Orientação do Professor Doutor José Carlos Ribeiro Miranda.
Setenta anos decorridos desde o (re)descobrimento da chamada Crónica de Portugal de 1419, é possível descortinar duas grandes fases nos estudos a ela dedicados. A fase inicial, grosso modocorrespondente às décadas de 40 e de 50 do século passado, teve como preocupação fundamental –e em muitos casos exclusiva, ou quase –determinar a autoria desta crónica, e mais concretamente determinar se, sim ou não, será ela a famosa primeira parte dasCrónicas dos reis de Portugal redigidas por Fernão Lopes. A leitura das sínteses/comentários bibliográficos elaborados por Magalhães Basto (1960) e por Giuliano Macchi (1963) evidencia claramente essa preocupação maior. A realização de estudos globais sobre esta crónica foi, é certo, uma necessidade várias vezes sentida e proclamada ao longo desta época, mas apenas o já referido Magalhães Basto chegou a prometer um volume em que se ocuparia das «razões do interesse da [Crónica de 1419], [d]o estudo da determinação das suas fontes certas ou prováveis, [das] relações com outras crónicas, [do] exame do problema da autoria, etc.». O prometido volume jamais passaria das intenções, muito embora Magalhães Basto tenha podido realizar parte do plano inicialmente traçado, através de comunicações a congressos, artigos de jornais ou palestras várias que, já no fim da vida, foi ainda a tempo de reunir em cómodo e utilíssimo volume.
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