Este pequeno texto, datado pelo autor de 10 de Julho de 1970, apresenta-se como peça fundamental da receção do livro de Jacinto do Prado Coelho por Eduardo Lourenço. Revelando um pendor crítico menos marcado que outras apreciações da leitura de Prado Coelho, este breve ensaio revela aspetos determinantes de Diversidade e Unidade em Fernando Pessoa para o desenvolvimento da leitura pessoana de Lourenço. Trata-se de um manuscrito inédito que se encontra no Acervo à guarda da Biblioteca Nacional, transcrito por António Ramalho e apresentado por Pedro Sepúlveda.