O Desvelamento do Mito Arturiano

Autores

  • Edileide Brito Universidade do Estado de São Paulo - UNESP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.4000/medievalista.648

Palavras-chave:

Rei Arthur, Mito, Literatura, Aura, Alegoria

Resumo

A tentar uma identidade para o Rei Arthur é algo irrelevante e que nos remete adentrarem um universo complexo. A rigor, a literatura usa materiais mitológicos como fonte direta de eventos e personagens históricos, na qual a história é deformada pela imaginação popular, onde traça sobre o mito um perfil, como concretização de uma utopia, o fato da obra literária ser uma utopia concreta mantém viva a esperança e o ideal. A literatura nos afeta através da capacidade de construir pessoas, um mundo cresce diante de seus limites da razão e descrição empírica. Contudo, o mito é dinâmico, se transforma com o tempo ao acompanhar o espírito de uma época, e os elementos que fazem dele uma fonte de auto-conhecimento configura-se em metáfora, retratando a essência do homem. Assim, o mítico Rei Arthur tornou-se atemporal e transcendeu a história. Consequentemente, a literatura faz com que o Rei Arthur não seja um rei legado ao passado, mas sim do presente, pois à medida que se resgata o passado de uma obra literária para compreendê-la no presente, inconscientemente ressuscita-se.

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Publicado

2012-07-01

Como Citar

Brito, E. (2012). O Desvelamento do Mito Arturiano. Medievalista, (12). https://doi.org/10.4000/medievalista.648

Edição

Secção

Artigos