In memoriam: José Marques (1937-2021), Maria Filomena Barros (1958-2021), Helena Avelar (1964-2021)
Resumo
Houve demasiadas mortes em dias assim. No último ano, em dois números sucessivos da Medievalista, demos notícia do desaparecimento de três historiadores europeus: Francis Rapp e Michel Parisse, em Julho de 2020, Peter Linehan, já em Janeiro deste ano, todos com obra notável e que marcaram, por razões diversas, diferentes gerações de investigadores. As perdas, infelizmente, não ficaram por aí. Nos últimos meses, a lista de falecimentos parecia não ter fim, levando historiadores em diferentes fases das suas vidas, uns mais conhecidos e consagrados, outros em plena maturidade intelectual. Dia após dia, como se em todos fosse preciso recordar que o historiador morreu, desapareceram muitos dos que dedicaram a vida a esclarecer os assuntos do passado. Nomes em demasia, como os de Francesco Espósito, de Luís Espinha da Silveira, de António Silva Pereira, de José Marques, de Maria Filomena Barros, de Francisco Contente Domingues e de Helena Avelar, ou de Pierre Guichard e de Pedro Laíns, estes dois já bem mais perto de nós.
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