Baseado nos ensaios reunidos em Estudos sobre a poesia de Fernando Pessoa (1958), este artigo analisa o sentido evolutivo da crítica de Adolfo Casais Monteiro sobre Fernando Pessoa, desde o seu assentimento com os parâmetros presencistas como princípio valorativo até o embate com a crítica de Gaspar Simões e a adoção parcial de um novo vocabulário crítico, fruto do contato com a obra teórica do próprio Pessoa.
Este artigo resulta da reescrita de parte do capítulo final de minha dissertação de mestrado, intitulada A construção do
cânone crítico sobre Fernando Pessoa: a crítica de Adolfo Casais Monteiro, UNICAMP, 2000.